ERROS que hotéis e pousadas cometem que PREJUDICAM RESERVAS DIRETAS - HotelariaWeb
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Hoje em dia é bastante comum que qualquer planejamento de férias seja pesquisado e reservado pelas pessoas através de intermediários.

Os chamados OTA’s, do inglês Agências Online de Viagem (Online Travel Agency), estão dominando o mercado e ajudam o turista a encontrar os melhores preços em passagens aéreas, hospedagem e passeios. Ou seja, tornam mais prática a vida de quem pesquisa e por isso são tão populares.

Aos hotéis e pousadas, estar presente nos principais OTA’s em atividade na internet brasileira – como Booking, Decolar, Expedia, ViajaNet, Submarino, Hotel Urbano, Kayak e CVC – é absolutamente fundamental.

Mas, em geral, esses intermediários comem um pedaço do valor como forma de comissão. Então, para o setor hoteleiro é sempre melhor conseguir captar as chamadas reservas diretas: quando o cliente fecha o negócio diretamente com o estabelecimento em que vai se hospedar.

Mas apesar do investimento nesse expediente ser tão necessário para que hotéis e pousadas consigam lucrar mais, muitos deles ainda falham na hora de executar as ações elaboradas para atrair clientes assim. Conheça os principais erros que vários hotéis e pousadas cometem que arrasam as reservas diretas… e evite todos!

1 – Não ter site próprio

Parece o básico, e realmente é. Mas, por incrível que pareça, muitos estabelecimentos de hospedagem ainda não possuem seus próprios websites e, assim, perdem grande oportunidade de conquistar reservas diretas.

Afinal, como o turista interessado vai descobrir o que deseja saber sobre o hotel ou pousada se ele só tem perfil nos sites de OTA’s?

Não dá para esperar que as pessoas procurem o telefone e liguem – estamos na era da internet.

Hoje em dia toda viagem começa já pelo meio online.

O planejamento de cada ponto, seja para viagens longas de férias ou para as curtas de feriadão e finais de semana, é feito em geral com muita pesquisa pelos melhores preços na web. Então não adianta tentar nadar contra a maré digital: ter o próprio site é fundamental, do contrário é certeza perder hóspedes em potencial e deixar de ganhar mais autoridade no meio.

Ah, e o portal precisa ser bom, o que nos leva aos próximos itens. 😉

2 – Site não adaptado para aparelhos mobile

Não adianta ter um website do hotel ou pousada se ele for velho e, principalmente, se não for responsivo.

A responsividade é característica determinante para qualquer portal na atualidade, já que cerca de 90% dos internautas abandonam e procuram outra opção se o site não for adaptado para aparelhos mobile, como smartphones e tablets – segundo pesquisa divulgada pelo Google.

E o IBGE já aponta que hoje mais gente acessa a internet pelo celular do que por computadores.

Ao entrar em um site pelo telefone, é preciso que sua tela esteja adaptada para o formato do mobile. Que é bem diferente do computador. Senão os elementos ficam fora de enquadramento e é preciso dar zoom ou passar a tela para ler – o que ninguém gosta de fazer.

Por essas e outras, um site responsivo é tão importante para qualquer hotel ou pousada que deseja conquistar mais reservas diretas. Pode ter certeza que se não for a maioria dos usuários vai abandonar e procurar outro.

3 – Não ter cadastro no Google Meu Negócio

Já ouviu falar na ferramenta do Google Meu Negócio? Pois deveria.

Quem investe em um hotel ou pousada precisa se cadastrar no mecanismo. Tudo porque as pesquisas do mecanismo de busca favorecem os resultados de estabelecimentos cadastrados em sua base de dados.

O Meu Negócio, como é chamado, é gratuito e facilita a captação de visitas orgânicas para o seu site.

Qualquer pessoa que pesquise por hospedagem em sua área vai ser direcionada mais facilmente ao seu site se ele estiver presente entre os dados da ferramenta.

Também é fundamental se cadastrar para aparecer no Google Maps e nos resultados diretos do local.

4 – Imagens confusas ou em baixa resolução

Seja através de uma OTA ou pelo site próprio do hotel ou pousada, praticamente todo viajante gosta de ver as fotos do local antes de fechar negócio. E para quem busca mais reservas diretas, a qualidade das imagens é ainda mais importante.

De nada adianta ter um site bonito e responsivo se as fotografias do ambiente deixam a desejar. E são muitos os pontos mal explorados nelas.

Por ser a única chance do futuro hóspede conhecer o estabelecimento antes da viagem, as imagens precisam dizer tudo sobre o hotel ou pousada.

Para isso, é essencial que as fotos sejam profissionais, em formato de paisagem e com alta resolução – de preferência um mínimo de 1024 x 683 pixels.

É preciso ainda pensar bem a iluminação e a arrumação do recinto na hora de produzir. É bom mostrar os detalhes e a estrutura, com móveis, roupas e decoração bem ajustados.

Mas nem adianta tentar enganar: qualquer coisa que não exista na hora que o cliente chegar no local vai ser rapidamente desmascarada na internet – e o efeito pode ser desastroso.

Vale a pena também usar as novas possibilidades de foto panorâmica, em 360 graus, para que a pessoa se sinta imersa lá nesse tour virtual.

Veja aqui como ficam as imagens em 360 graus

5 – Descrições incompletas das instalações

Outro ponto importante para a pesquisa de qualquer viajante é sobre as instalações do hotel ou pousada. E muitos ainda pecam ao fornecer descrições incompletas ou insatisfatórias sobre quartos, áreas comuns e outras acomodações.

Todas as instalações do local precisam ser bem detalhadas, para que o internauta consiga visualizar o melhor possível. E, é claro, na hora da hospedagem encontrar tudo exatamente da maneira que leu.

Poucas coisas são mais incômodas para um turista do que perceber ou se sentir enganado pelo que havia sido pesquisado na internet antes.

Por isso, detalhes como os itens incluídos, os horários de funcionamento, check in e check out, políticas específicas (como não aceitar crianças ou aceitar animais de estimação) e todas as outras informações relevantes para que o hóspede possa se decidir – e, posteriormente, tenha uma boa estadia.

E vale a pena ainda manter tudo isso de maneira padronizada nas diversas mídias que usar: site próprio, OTA’s, redes sociais ou sites de review como o Trip Advisor.

6 – Promoções e agenda ultrapassados

Todo website de hotel ou pousada faz bem em fornecer aos visitantes informações sobre o estabelecimento e sobre outras coisas da cidade ou região.

Uma agenda de eventos locais, por exemplo, é sempre boa pedida para que quem acesse o portal fique por dentro do que há para fazer quando pretende viajar.

Outro ponto importante são as promoções: é fundamental divulgá-las bem, de preferência logo de cara quando o internauta chega ao site. Mas de nada adianta colocar lá e nunca tirar.

Promoções e agenda ultrapassados atrapalham a experiência do usuário no site. É incômodo ao internauta chegar no portal e se deparar com aquela oferta especial para o Carnaval de 2016. Ou procurar sobre os eventos da cidade e se deparar com os do ano passado e nada dos próximos meses.

Então manter sempre as informações atualizadas é determinante para agradar ao hóspede em potencial e mantê-lo no site.

E isso vale para tudo: promoções, agenda de eventos e dados de contato como novo telefone ou número para WhatsApp e email específico para as reservas diretas – que é o seu grande objetivo no final.

7 – Não ter motor de reservas diretas

É natural que se o hotel ou pousada deseja conquistar mais reservas diretas, é preciso agir para isso e desenvolver no seu website um mecanismo específico de uso prático e rápido. Ninguém gosta de demora para confirmar a reserva, e menos ainda vai se dar ao trabalho de procurar contato de telefone ou email para isso.

O motor de reserva permite que o hóspede confirme a reserva, inclusive pagamento, na hora que ele estiver navegando no site.

Com um mecanismo de reservas adequado, a competitividade do estabelecimento aumenta bastante.

O potencial hóspede pode acessar o site, encontrar as informações que deseja e, rapidamente, efetuar a reserva se assim o quiser. Quanto menos burocracia, melhor.

E existem boas opções de sistemas para instalar que não custam muito ao empresário para não impactar as finanças do negócio. E, é claro, rendem bons resultados na captação de reservas diretas.

8 – Não ser atuante nas redes sociais

No auge da Era Digital, ignorar ou dedicar pouco tempo às redes sociais pode ser suicídio empresarial.

Qualquer negócio precisa participar ativamente, ser atuante e engajar os seguidores – principalmente através do Facebook, do Twitter e do Instagram, as mídias mais populares. Google+ e YouTube também crescem bastante e podem ser aliados importantes na conquista de mais reservas diretos caso usados corretamente.

E as palavras-chave aqui são simples: conteúdo relevante.

Em qualquer uma das mídias sociais escolhidas, o hotel ou pousada pode e deve contribuir para que os seguidores recebem informações e dicas de qualidade sobre o estabelecimento, a cidade e a região.

Dicas para uma melhor estadia, agenda de eventos do local, pontos turísticos relevantes e outros passeios para fazer nas redondezas são exemplos de conteúdo que atrai os interessados e pode contribuir para mais reservas diretas.

Anúncios de promoções como Instagram e Facebook oferecem, são outras formas interessantes de usar essas mídias para captar público e não custam muito se bem planejados.

9 – Não responder as avaliações

Muita gente prefere lidar com críticas e opiniões negativas simplesmente fingindo que não existem. Mas ignorar está longe de ser a melhor opção.

Alguns sites e OTA’s muito populares, como Booking e Trip Advisor, estão repletos de reviews sobre estabelecimentos, incluindo aquelas com reclamações e comentários ruins. E pode ter certeza que boa parte dos internautas pesquisando sua hospedagem vão ler.

Mas que tipo de imagem o hotel ou pousada passa se a pessoa vê que há uma crítica sobre determinado assunto e os donos não responderam? Vão achar que é verdade, é claro.

Veja aqui como agir com as Reclamações dos Hóspedes

Qualquer canal de divulgação, ou mesmo o Google, é uma fonte riquíssima de opiniões de antigos hóspedes sobre um hotel ou pousada. E o bom turista faz sua pesquisa adequada, procurando saber tudo que puder antes de fazer a reserva.

Então, não há outra maneira: se receber uma crítica negativa, responda sempre com cortesia, tente explicar o que aconteceu e, dentro do possível, garanta que vai fazer de tudo para melhorar. Só assim o próximo visitante pode ficar tranquilo e fechar a reserva direta sem receios, sabendo que foi um problema temporário e que o estabelecimento sabe lidar com comentários ruins.

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Sou Sara, consultora da HotelariaWeb!

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